quarta-feira, 7 de novembro de 2007

TRADICIONALISMO

Não existe como não falar em tradicionalismo sem tocar no nome de Rene Guenon, que foi um filósofo francês, metafísico e critico social falecido em 1951.

Guenon foi o pai do tradicionalismo ele teve uma percepção muito sutil da história e de algumas transformações que vinham acontecendo em poucos séculos e que eram de grande relevância, pois estas "distorções no pensar milenar" distanciavam as pessoas de seu bem mais precioso que é justamente suas condições humanas, dignas.

Rene fez um analise em sua obra de como o pensamento anti tradicional que vem acontecendo na história, entende-se por tradição todo conhecimento milenar oral ou não que mantém o perfil cultural e moral de um povo.Apesar de defender as tradições ele era avesso a idéia de um ecumenismo, cada tradição tem seus próprios caminhos, comparar esses caminhos seria usar o pensamento material e anti tradicional para julgar uma tradição.

Nas tradições não existe o que chamamos de democracia, nelas existem umas autoridades embutidas de qualidades especificas para julgar com total autoridade moral as questões que vem delineando as estruturas milenares destas próprias tradições.Ele cita o fato, por exemplo, da queda da bastilha, onde a ordem do mundo foi abalada e as hierarquias foram sendo suplantadas por governos que procuravam atender a vontade da maioria e essa maioria nunca é preparada para definir os destinos da nação, pois lhes falta às qualidades necessárias, o poder perdeu a face que antes era a do rei e dos monarcas, por bem ou mal havia um responsável pelo destino de uma nação unificada na figura de um monarca.

Rene Guenon cita um exemplo clássico dos vinhos, as qualidades de um vinho produzido em uma vinícola milenar francesa será sem sombra de dúvidas muito superior a qualquer vinho popular, pelo processo de fabrico, pela experiência dos vinicultores, logo mil garrafas de vinhos populares nunca terão as qualidades de uma única garrafa de um vinho produzido em uma vinícola milenar.

O tradicionalismo alerta para o caos intelectual que reina no mundo hoje devido ao relativismo moral fruto do materialismo liberal, onde se tem à impressão que tudo é valido sob um determinado ponto de vista, e essa visão distorcida da realidade onde todos caem nos dias de hoje, (em defesa da democracia) é na verdade a destruição da história e o vazio da noção do sagrado, de algo que é superior e nos torna superiores e não objetos de nos mesmos.Esse pensamento materialista teve seus expoentes com Descartes, por exemplo, a razão é confundida com inteligência e isso é segundo Rene Guenon um reducionismo de nossas potencialidades que vão além, a inteligência abrange outras áreas com a intuição o instinto.

Todas as tradições apesar de terem formas diferentes de se apresentar em nosso mundo, (porque cada uma teve uma origem isolada em um tempo e em um momento histórico e cultural), elas apontam as mesmas verdades e não falam do mundo material.Voltando a origem de todas elas encontramos uma experiência vivenciada que transmitia, experiência essa de origem puramente intelectual (no sentido tradicionalista que não deve ser confundida com o pensar) foi uma comunicação com algo que nos escapa a vida vulgar com uma inteligência não humana.A luta do tradicionalismo contra o pensar anti tradicional é a luta do bem contra o mal, o bem é imutável o mal morre em si mesmo.

O tradicionalismo abrange outras áreas mais profundas que aqui não cabe discutir, para saberem mais sobre isso procurem por Rene Guenon, Frithjof Schuon, Gottfried Leibniz, Julius Evola...Já é um bom começo, espero ter ajudado!Abraços!!


Leosppa Leosppa
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sábado, 1 de setembro de 2007

BRASIL X ARGENTINA:DUELO ACIRRADO TAMBÉM NA MÚSICA

Tive a idéia de registrar isso, a partir da audição de alguns tangos, dia desses.
Fascinante a forma como se desenvolvem as canções, no estilo musical da coisa. Conta muito do intérprete da música, passar a mensagem desejada, mas de qualquer forma, o tango já entrou pro hall dos meus estilos musicais favoritos.

Interessado pelo estilo, fiz uma rala pesquisa na Internet sobre suas origens, e, analisando isso e outros itens, descobri várias coisas em comum com o chorinho, e diferenças que complementam os dois estilos.

De semelhança, vê-se logo a parte social; ambos surgiram derivando ritmos europeus, em especial a polca... surgiram como ritmos da “depravados”, da “ralé”...tinham um tanto de sensualidade, demais para a época (final do século XIX, para os dois). O tango, inclusive era muito difundido nos cabarés da região do Rio do Prata (Buenos Aires e Montevidéu). Já o Choro como um todo, incorporava um estilo sensual de dança, o maxixe (chamado por alguns, de “tango brasileiro”, tendo em vista a semelhança de raízes, etc).

Há uma semelhança mais detalhada: Títulos. Há um choro do consagrado Jacob do Bandolim, chamado “Nostalgia”, muito bonito. Em contrapartida, há um tango, composto por Juan Carlos Cobián (música) e Enrique Cadícamo (letra), chamado “Nostalgias”. Aconselho baixarem e ouvirem as duas (pra quem não for muito fã de música cantada, como é meu caso, há também a versão instrumental do tango).

Diferenças: Instrumentos; apesar do violão e da flauta, comuns aos dois nas origens (e que permanecem fundamentalmente mais no Choro, hoje em dia), temos a presença, desde o início do violino no tango; no choro, tem-se o pandeiro. Hoje uma formação básica de tango tem: Um piano, responsável por harmonia e ritmo;o violino, responsável pela maioria dos solos; e o bandoneón, espécie de acordeon, que faz respostas aos solos do violino, como contracantos, e faz também alguns solos principais (vide “Adios Noniño”, do grande Astor Piazzolla, o qual tocava bandoneón). Podemos encontrar também, um baixo acústico, “encorpando” mais a música.

Pelo choro, a formação clássica é de flauta, violão e pandeiro. Essa formação ocorre desde os seus primórdios, mas também fora acompanhada de uma formação de fanfarras (com instrumentos como trompete, trombone, bombardino). Hoje em dia, o mais comum num regional (nome dado aos grupos executores de choro) é: Um instrumento solista (pode ser de sopro, como clarinete ou flauta, bem como de cordas, como bandolim e cavaquinho; um cavaquinho auxiliando na montagem da harmonia, juntamente com dois violões: um de 6 cordas, que é a “espinha dorsal” do grupo, e um de 7 cordas, que faz contracantos, respostas ao solo principal, em suas cordas mais graves – a chamada “baixaria”; finalmente, a “cozinha”: a percussão do grupo. Composta essencialmente por pandeiro, e em geral, tendo um surdo, ou reco-reco para enriquecer a parte rítmica).
Tangos, em geral, têm letra; romântica, com um ar de tristeza. Já os Choros, apesar do nome ter sido dado devido o fato de se tocarem as polcas européias de forma mais “chorosa”, são essencialmente instrumentais. A maioria dos Choros letrados, tiveram sua letra acrescentada bem depois de sua composição musical em si. Muitos são até “alegres”, com ritmo contagiante... outros tristes, mas na minha opinião, nada tão triste e sentimental quanto a musicalidade e as próprias letras dos Tangos... que por sinal, são muito apreciados pela Jô, e suas raízes argentinas, não é Jô? Até a próxima...
Amaral
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sábado, 14 de julho de 2007

EXPERIÊNCIAS DE TOSCHI AQUI NO BRASIL NO PERÍODO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Em 1939, quando teve início a segunda-guerra, eu tinha dois anos. Quando ela acabou, em 1945, eu estava para fazer oito anos. O Brasil só mandou tropas em 1943. Eu fui com meu pai a um desfile no Vale do Anhangabau, em São Paulo, onde desfilaram tropas que iam para a guerra. Estavam fardados com uniformes de campanha e levavam muares, que carregavam peças de artilharia leve, além de material de suprimento. Ouvi dizer que dalí iriam direto para o porto de Santos. Mas, pelo que eu saiba, os contingentes brasileiros partiram do Rio de Janeiro e não sei como os paulistas chegaram até lá. Lembro de minha avó, aflita, lendo o jornal que trazia a lista dos convocados, para ver se algum de seus netos estava incluido nela. Lembro que falavam da bomba atômica, aparecendo estampado nos jornais o símbolo do atómo, aqueles círculos entrelaçados, o que me deixava com bastante medo. Perto de minha casa ficava a Escola Preparatória de Cadetes do Exército, onde hoje está o prédio histórico do Hospital Sírio Libanes, na Rua Adma Jafet, e eu via os cadetes fazendo exercícios pelas ruas do bairro. Um contingente dava guarda permanente no prédio da Light, na Rua Augusta, e passavam marchando pela porta da minha casa, cada vez que havia troca da guarda, o que era uma farra para a garotada. Lembro quando irradiaram a experiência com a bomba atômica no Atol de Bikini. Os locutores diziam que a Terra poderia rachar ao meio, outros diziam que o barulho iria se espalhar de país para país, e, no fim, nada disto aconteceu, pois foi uma experiência subterrânea e a bomba não era de grande potência. Lembro das esquadrilhas de avião voando permanentemente sobre a cidade de São Paulo, em formações de quatro a cinco aviões, dentre aviões de guerra e outros menores. Lembro do dia em que anunciaram que a guerra tinha acabado, e, na verdade, era um rebate falso. O rádio pedia para os sinos das igrejas repicarem e as pessoas que tivessem carros saírem às ruas, já no início da noite, com os farois ligados. Depois, veio o desmentido.

Lembro do blackout, ninguém podia acender as luzes do interior das casas, e ninguém podia sair à rua durante o exercício, que era realizado à noite. As pessoas tinham que colocar cartolinas tapando as janelas de suas casas, para não haver perigo de qualquer luz. Meu pai chegava do serviço e jantava no escuro, com uma pequena luz de lanterna acesa embaixo da mesa. Um avião ficava rondando a cidade e davam aviso quando viam alguma luz acesa. Lembro de um aviso de que uma casa, no bairro da Casa Verde, estav iluminada. Mandavam pelo rádio que a luz fosse apagada, se não, iriam simular um bombardeio, despechando o conteúdo de sacos de areia sobre a casa. Meu tio, um dia, saiu à rua durante o blackout e foi pego por equipe da Cruz Vermelha que estava fazendo treinamento, e teve que tomar uma injeção de glicose na veia. Os alimentos e a gasolina eram racionados. Gasolina só para médicos e outras pessoas credenciadas por exercerem serviços especiais. Tinham um pequena placa, com um número, presa com fio lacrado, no radiador do carro (todos os carros, na época, tinham radiador protegido por um grade, que fazia parte da frente dos carros), para controle nos postos de abastecimento. Para comprar carne, farinha, leite, pão, as pessoas tinham cupons de racionamento e formavam-se grandes filas às portas dos estabelecimentos fornecedores. Fora disto, reinava o câmbio negro, onde a mercadoria era vendida escondida, a preços exorbitantes. Todos os carros tinham que pintar os faróis com uma tinta azul, deixando apenas uma pequena fresta, para passar a luz. Tinham também que ter uma faixa branca pintada na altura do trinco da porta e que dava a volta em todo o carro, para melhor identificação quando andassem à noite, pois a iluminação era mínima. Lembro, por fim, do dia em que os Expedicionários chegaram. Fui assistir o desfile deles chegando, do alto de um prédio na Avenida São João, onde meu tio morava. Foi uma festa emocionante.

Terminada a guerra, os expedicionários andavam fardados, com o símbolo da cobra fumando colado em seu braço. Eram tratados com respeito e orgulho. O filho do dono da venda da esquina de minha casa, para não ter que ir para a guerra, recebeu um telegrama, quando já estava no navio, no Rio de Janeiro, mentindo que a mãe dele havia morrido. Foi dispensado para o enterro. Depois, descobriram que era mentira e ele respondeu a processo e ficou preso vários anos, mesmo depois de a guerra ter acabado. Havia a campanha do ferro velho, em que pediam que as pessoas doassem objetos de ferro que possuíssem, para a fabricação de armamentos. Eu tinha um carrinho de lata, que eu adorava, e o meu pai deu o meu carrinho para a campanha do ferro velho. No dia seguinte, para minha raiva, o filho menor desse vendeiro, que tinha um posto de arrecadação, passeava pela calçada com o meu carrinho, o que me fez chorar desiludido. Meu pai quase foi preso, pois a firma onde ele trabalhava como gerente resolveu comprar combustivel no câmbio negro, o que era vedado. Só se livrou do processo porque descobriram que o combustível vendido era falsificado, não passava de solvente, não tendo, portanto, ocorrido o crime de compra de combustível proibido. Um jornalista tentou chantagear o meu pai, ameaçando publicar a foto dele no jornal, numa reportagem sobre o episódio. Meu pai não atendeu à chantagem, e o jornalista publicou a reportagem, mas, do meu pai, só aparecia um pedaço da careca, não dando para ser identificado. Guardamos o recorte do jornal até hoje. Estas são as lembranças que tenho da segunda guerra mundial.

Saiba mais sobre esse assunto no tópico
Segunda Guerra Mundial :D
na comunidade TDC LIGHT.
Toschi
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TDC LIGHT

quarta-feira, 30 de maio de 2007

SENTENÇA

ESVOAÇANDO TERROR NO INTERIOR DO PENSAMENTO
LIBERTO IDÉIAS CONFUSAS
SEQUELAS DE MOMENTOS DEPLORÁVEIS
RETORCIDOS PELA TENTATIVA DO ESQUECIMENTO
PALAVRAS INSULTANTES
DESTRUIRAM SENTIMENTOS
LEMBRANÇAS DE INSTANTES
QUE MACHUCAM ATÉ SANGRAR
DANDO SEGUIMENTO A ATOS INESPERADOS
SENTENCIANDO O MEU JEITO DE AMAR.

ROBBIE JO
TROCA DE CONHECIMENTOS

MEU BLOG

PERFIL ONDE GUARDO 28 COMUNIDADES QUE CRIEI
ARQUIPELAGOS.

APRENDENDO MELHOR O INGLÊS

Ulisses Wehby de Carvalho
Ele atua na área de interpretação de conferência (tradução simultânea).
É autor de 3 livros paradidáticos voltados para o ensino de inglês.
Um guia para falar e escrever corretamente
Editora Campus/Elsevier (2005)




"Dicionário das palavras que enganam em inglês"
Um guia das palavras que parecem uma coisa e significam outra
Editora Campus/Elsevier (2004)




"O inglês na marca do pênalti"
A terminologia esportiva em inglês aplicada no dia-a-dia de pessoas e empresas
Disal Editora (2003)





Já foi entrevistado no Programa do JÔ.
Confira no Site:
http://teclasap2.blogspot.com/

DICA
FALSAS GÊMEAS:REMEMBER X REMIND
Você não sabe quando deve usar “REMIND ou REMEMBER”?
Tranqüilize-se porque você não é o único nessa situação.
“REMIND” quer dizer “alertar”, “avisar”, “informar”, ou seja,lembrar uma pessoa que ela não pode se esquecer de, por exemplo, um compromisso, de tomar o remédio, pagar uma conta, etc.
“REMEMBER” significa “recordar”, “trazer à lembrança” etc. Promete que você não vai mais esquecer dessas dicas?
Outra coisa: Overbo “REMEMBER” pode ser acompanhado por outro verbo no infinitivo ou no gerúndio. Veja nos exemplos a seguir como são ligeiramente diferentes os sentidos dessas duas maneiras distintas de empregarmos essa palavra do idioma inglês.

I REMEMBER DOSING THE DOOR TO MY BEDROOM.
Eu me lembro de ter fechado a porta do meu quarto.

REMEMBER TO DOSE THE BATHROOM DOOR.
Não se esqueça de fechar a porta do banheiro.

CLICK ON THE REMIND ME LATER BUTTON TO INSTALL THE UPDATE AT A LATER TIME.
Clique no botão “Avise-me Depois” para instalar a atualização posteriormente.


Ulisses Wehby de Carvalho
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sábado, 26 de maio de 2007

ESCARLATINA OBSESSIVA

Durante 2006, a Escarlatina Obsessiva fez cerca de 70 apresentações ao vivo, a maioria delas na casa Gothlands, em São Thomé das Letras-Mg, culminando em um grande show no Reveillon. Em 2007, a banda entrou definitivamente em estúdio para finalizar as gravações de Chants of Lethe. Com isso, o número de apresentações diminuiu, mas a banda continua fazendo shows esporadicamente.
A banda surgiu de um adensamento de experiências sonoras ocorridas no decorrer de 8 anos de convivência musical entre o casal Karolina e Zafiro. Através da guerra gerada entre sentidos e fenômenos, da inescrutabilidade do objeto, da náusea e da angústia decorrentes, surgiu a concepção de um símbolo estridente; do paradoxo da rejeição vencida, do filho monstruoso, surgiu o termo. Através de um símbolo dilacerado, através de interferências elétricas, singrou a vontade e a dor, na busca de beleza musical. Escarlatina ferve, impõe, é essencialmente o limite congênito da liberdade. É o abismo recôndito, esquecido sob toneladas de água, privado de luz, onde os peixes sem olhos dançam a valsa de néon.

Músicas:
http://www.myspace.com/escarlatinaobsessiva


Zafiro e Karol
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sexta-feira, 25 de maio de 2007

VIDEOS DO ANDRÉ

Video: Planeta Aurélia ,similar a Gliese 581cEste documentario fala das possibilidades de novos planetas à serem descobertos pelo telescópio espacial chamado "Descobridor de Planetas Terrestres" que estará funcionando em 2020.O planeta apresentado aqui chama-se Aurélia ,e por coincidência orbita o mesmo tipo de estrela do descoberto recentemente Planeta Gliese 581c .A diferença entre os dois é que Gliese tem 1,6g de gravidade enquanto Aurélia tem 1g , igual a Terra . Mas é possivel verificar que existe muitas informações que são aplicaveis aos dois mundos .

Parte 1
http://video.google.com/videoplay?docid=2892668828440461551http://www.youtube.com/watch?v=iJ9fKzz6mLI
Parte 2
http://video.google.com/videoplay?docid=382288361223545751http://www.youtube.com/watch?v=yrYks2toJ-E
Parte 3
http://video.google.com/videoplay?docid=1518931015551983598http://www.youtube.com/watch?v=CRxP4NW7GCI
Parte 4
http://video.google.com/videoplay?docid=51725081179725970http://www.youtube.com/watch?v=iaexBDLfDoQ
Parte 5
http://video.google.com/videoplay?docid=3447592544980018540http://www.youtube.com/watch?v=lDrv5--6M0k

Aqui uma versão completa.
http://video.google.com/videoplay?docid=-2025318327218787080

O que acharam deste planeta ???

Minha comunidade.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20519450

André Luiz Neves da Silva
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quinta-feira, 24 de maio de 2007

O QUE É CONHECIMENTO?


TRITÃO
O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado, às descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são ou úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é a epistemologia.Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é sabido por todos que conhecimento é aquilo que se conhece de algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, falar deste tema é indispensável não abordar dado e informação.O que é o conhecimento para vc? Fale um pouco sobre ele?

Robbie
Conhecimento pra mim é o que adquirimos com nossas experiências e o aprendizado que absorvemos de outros.

Margareth
Para mim, o conhecimento sobre um tema, objeto ou pessoa é uma aproximação da mente do observador à realidade observada. Sempre é possível conhecer mais sobre qualquer coisa.

Luana
O conhecimento é algo que nos impulsiona a alcançar o inalcansável.

Vladimir
Conhecimento...
...É algo que nenhum defensor do capitalismo tem.

Leandro
Conhecimento pra mim é tudo que estudamos ou que vivenciamos e que levamos pra toda nossa vida sem nunca esquecer.

juan diego
Conhecimento é saber o resultado de uma combinação de fatores.

Johann
Conceito
Boa definição, Robbie!

Não se sabe ao certo a origem etimológica da palavra.
Algumas vertentes, sem muito fundamento, atribuem sua proveniência à palavra latina cognoscere, enquanto outras atribuem à co-nascere, ou seja, "nascer junto".
Esta última, é fundamentada no fenômeno real do conhecimento. Este, por sua vez, se torna real a partir do momento em que há reciprocidade e interação entre a informação e o receptor, fazendo com que a informação, juntamente ao ser, se torne um abstrato "feto", e, este "feto", admitido pela personalidade como princípio, atua diretamente no modo do ser humano agir, pensar e se comportar.
É como se a informação fecundasse o ser.
Nem toda informação se transforma em conhecimento. Ora, se o ser não está fértil, a concepção do supracitado "feto" não ocorre. Esta fertilidade do ser só será alcançada quando houver uma incessante busca pelo saber.

¢αяℓσѕ&ραυℓιинα
"O conhecimento é o processo de acumular dados; a sabedoria reside na sua simplificação"

e tem outra tbm né, quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância.

Paulinha

quarta-feira, 23 de maio de 2007

PESSIMISMO

Estava sentindo-se um pouco deprimido.
E isto não era devido apenas ao fato de o Universo estar se expandindo numa velocidade estonteante sem que pudesse fazer nada para evitar a desagregação de sistema solar. Afinal de contas isto só ocorreria dali a bilhões de anos. Sabe-se lá onde estaria então, já que era ateu. Mas que algum pozinho seu restaria em sua composição, tinha certeza. Uma espécie de vingança muito insignificante, porém não deixava de ser um manifesto.
Talvez até mesmo mais válido do que qualquer manifesto que pudesse fazer nesta vida. Pudera ele ser o vírus na garganta do monstro descontrolado que teima em se queimar aleatoriamente como um animal de corpo imenso e cérebro minúsculo.
Na verdade não era bem pessimismo o que sentia, percebera logo. Tratava-se de raiva, mesmo. Um certo ódio misturado com despeito por ser tão insignificante.. Difícil mesmo era descobrir ou nomear a quem ou a quê deveria dirigir este ódio. O chato de ser ateu é não ter a quem culpar. Deveria culpar os outros homens? Não.
Por que culparia uma formiga que carrega penosamente a folha do destino nas costas? Ela sequer sabe por que está carregando a folha. Sabe apenas que tem de carregar. Todos ridículos. Homens e formigas. Deveria culpar a ele mesmo? Também não. Não tinha tanta culpa. Dentro de suas limitadas possibilidades tentou fazer o melhor que lhe era possível. Não inventou a cura dos cânceres, mas também não destruiu a fórmula da penicilina..
Não cheirava nem fedia. Nada devia, portanto. Aliás, deveria a quem, no caso?
Esteve observando tudo o quanto podia observar e percebeu que definitivamente nada fazia sentido.
Havia algo de tenebroso e malévolo entre a longevidade vagabunda do Universo e a rapidez com que colocava a corda ao redor do pescoço. Ele sempre devora a todos no fim.
Maldito seja.

Ademir Borsanelli
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